O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou que estão ser “alcançados consensos” e que há uma maior “confiança mútua” nas negociações com o líder da oposição, Afonso Dhlakama com vista à pacificação do país.
“Tenho
estado a falar com o Presidente da Renamo e graças a esses contactos
temos conseguido consensos e elevado a confiança mútua“, disse o chefe de Estado, durante um comício realizado em Macaneta, 30 quilómetros a norte de Maputo, na quinta-feira.
Segundo referiu, os contactos têm sido feitos ao mesmo tempo que avançam os trabalhos de duas comissões em que participam o Governo e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição.
Uma comissão discute a descentralização do país e a outra é dedicada a assuntos militares.
“Tudo farei para que a paz seja efectiva, dentro dos parâmetros da lei“, declarou Filipe Nyusi.
O Presidente moçambicano advertiu ainda para figuras que podem estar interessadas em interferir no processo de paz, sem dizer a quem se referia.
O chefe de Estado disse que tanto ele como Dhlakama recusam mediadores informais e pediu a quem tenha algo a dizer, que dê a cara.
As declarações de Filipe Nyusi surgem um dia depois de Afonso Dhlakama ter dito que a “guerra está no fim”.
O líder da Renamo falava numa teleconferência a partir das matas da Gorongosa, onde diz ter criado o seu refúgio, e em que falou com jornalistas e membros da Renamo, no Chimoio, também no centro no país.
“Tenho mantido contactos com o meu irmão Filipe Nyusi para ver se encontramos uma saída para a paz efectiva porque não queremos ver mais sangue” derramado, referiu.
As declarações surgem a duas semanas do fim da actual trégua e criam a expectativa de que a paz se possa tornar permanente.
A paz em Moçambique tem estado sob permanente ameaça nos últimos anos, devido a clivagens entre a Frelimo, partido no poder, e a Renamo.
Entre 2013 e finais de 2016, o país foi assolado por acções de violência opondo as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e o braço armado da Renamo, no âmbito da contestação do processo eleitoral de 2014 pelo principal partido da oposição.
Segundo referiu, os contactos têm sido feitos ao mesmo tempo que avançam os trabalhos de duas comissões em que participam o Governo e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição.
Uma comissão discute a descentralização do país e a outra é dedicada a assuntos militares.
“Tudo farei para que a paz seja efectiva, dentro dos parâmetros da lei“, declarou Filipe Nyusi.
O Presidente moçambicano advertiu ainda para figuras que podem estar interessadas em interferir no processo de paz, sem dizer a quem se referia.
O chefe de Estado disse que tanto ele como Dhlakama recusam mediadores informais e pediu a quem tenha algo a dizer, que dê a cara.
As declarações de Filipe Nyusi surgem um dia depois de Afonso Dhlakama ter dito que a “guerra está no fim”.
O líder da Renamo falava numa teleconferência a partir das matas da Gorongosa, onde diz ter criado o seu refúgio, e em que falou com jornalistas e membros da Renamo, no Chimoio, também no centro no país.
“Tenho mantido contactos com o meu irmão Filipe Nyusi para ver se encontramos uma saída para a paz efectiva porque não queremos ver mais sangue” derramado, referiu.
As declarações surgem a duas semanas do fim da actual trégua e criam a expectativa de que a paz se possa tornar permanente.
A paz em Moçambique tem estado sob permanente ameaça nos últimos anos, devido a clivagens entre a Frelimo, partido no poder, e a Renamo.
Entre 2013 e finais de 2016, o país foi assolado por acções de violência opondo as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e o braço armado da Renamo, no âmbito da contestação do processo eleitoral de 2014 pelo principal partido da oposição.