Casal finge morte súbita de bebé em autocarro para ocultar tortura

Um casal londrino foi considerado culpado de permitir a morte da filha de 16 meses, depois de terem sido divulgadas imagens de uma tentativa de esconder as agressões que levaram ao óbito.

Jeffey Wiltshire e Rosalin Baker foram ilibados por um tribunal inglês do crime de homicídio, mas considerados culpados de causar/permitir a morte da filha de 15 semanas, Imani, que a polícia diz ter sido torturada nos dias anteriores à morte, revela a imprensa britânica. Incorrem numa pena até 14 anos de prisão.
O caso ocorreu em Setembro na capital britânica e a tentativa de ocultação da morte ficou registada em imagens de videovigilância agora divulgadas. A 28 de Setembro, Rosalin entrou numa loja de conveniência com a bebé ao colo e cara tapada, confirmando-se agora que Imani já estava morta nesse momento.
Depois de sair da loja, a mulher entrou num autocarro para Stratford, no leste de Londres, despedindo-se com um beijo de Jeffrey, que lhe fez um sinal com a mão. Pegou no telemóvel e vinte minutos depois deu o alerta para o facto de a bebé não estar a respirar, fingindo que a criança teria sofrido uma doença súbita.
Apesar da situação, Rosalin manteve-se sempre calma, mesmo quando outros passageiros se mostraram bastante agitados e preocupados com o caso. Uma senhora que estava especialmente nervosa com a situação foi confundida com a mãe por outros passageiros, já que Baker se mantinha com o telemóvel na mão e aparentemente calma.
Transportada de ambulância para o hospital, Imani foi pronunciada morta. Mas o caso começava a mostrar contornos mais trágicos do que se poderia imaginar, já que os médicos descobriram que a estaria morta há mais de 24 horas.
A autópsia veio a determinar que a bebé morreu devido a um golpe na cabeça e que tinha 40 lesões no corpo, incluindo várias fracturas nas costelas.

Por Momade Selemane Iahaia

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